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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

"Estrangeirismo" WHY NOT ?


CCJ da Câmara aprova lei contra estrangeirismos

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou na manhã desta quinta-feira (13) projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que proíbe o uso de estrangeirismos no país.
Pelo projeto, toda palavra ou expressão escrita em língua estrangeira e destinada ao conhecimento público no Brasil virá acompanhada, em letra de igual destaque, do termo ou da expressão correspondente em português.Isso inclui os meios de comunicação de massa, as mensagens publicitárias e as informações comerciais.No caso de documentos da administração pública, o uso do português é obrigatório. A punição para os infratores ainda será definida em lei( talvez a tortura ou exilio!! ).O projeto já foi aprovado pelo Senado, e agora falta apenas a votação pelo plenário da Câmara.



Quem nunca usou palavras não nacionais em seu cotidiano? É praticamente impossível achar uma pessoa que não conviva com o tão falado estrangeirismo. “Quanto é uma xerox?”, não generalizando, mas ninguém se atreveria a perguntar “ Quanto é uma fotocópia”. Feio não é? Dizer que o estrangeirismo é um ato de exclusão a certos níveis sociais é uma das teses defendidas pelos lingüistas, porém vale ressaltar que nenhuma língua derivada é 100% pura como querem os estudiosos do ramo. Palavras como pizza e panqueca já são encontradas em dicionários brasileiros e tão poucas são nacionais. Vale afirmar que não só palavras estrangeiras usadas em nosso dia a dia, o que é bastante comum podem ser motivo de exclusão de certos níveis sociais. Um indivíduo de escolaridade superior trabalha em um certo local onde o público alvo são pessoas de escolaridade muito inferior poderá usar termos que estes cidadãos poderão não entender o significado. Sendo assim a exclusão não pode estar definida somente ao estrangeirismo, mas sim a nossa própria língua também. Não discordando de nenhuma das afirmações, mas em minha opinião devemos usar ao máximo palavras realmente brasileiras para que possamos falar bem a nossa própria língua porém, não podemos deixar de lado que o nosso próprio dicionário é uma mistura de línguas. Não acha?

Vivemos em uma globalização, eu penso que isto é um ato ditatorial sem escrúpulos, onde já se viu proibir algo em que o povo já se habituou? LEMBREM SE MINHA GENTE, VIVEMOS EM UMA DEMOCRACIA OU NÃO???.
Exemplos: impeachment, fax, check in, slogan, outdoors, layout, LAN house, close up, email e tantos outros
nomes.

1 Comentários:

  • Acho que o intuíto de Aldo Rabelo não foi de forma alguma exagerado, pelo que entendí ..estamos sendo constantemente sendo bombardeados por publicidades em inglês ,francês etc..isso deve se à globalização que tende afunilar, padronizar o mundo e fundir culturas ou exterminar as minorias. Há vantagens e desvantagens depende apenas do ponto de vista de cada um. Muitas palavras estrangeiras foram e estão sendo abrasileiradas de maneira correta ou incorreta devido à dinâmica nas comunicações no mundo contemporâneo.As palavras são às vezes absurdamente alteradas mudando às vezes o seu sentido verdadeiro como é o caso da palavra francesa ABAJOUR,que em francês significa apenas o nome da peça que fica ao redor da lâmpada e ao passo que em nosso país Abajour é o nome da peça inteira com a lâpada, o envólucro e a parte eletríca!!¨isso já acontecia muito em nosso país no início do século quando a língua francesa era mais difundida que o inglês. Mas por falta de regras nos deixamos levar pelas marcas , indústrias.A primeira vez que fui à Portugal pedí uma Gillete no super mercado e demorou instantes para eles decifrarem o que eu estava pedindo , obviamente eu não usei a palavra LÂMINA!! Nesse caso foi ainda pior a marca tomou conta da palavra,virou sinônimo popular em nosso idioma, o caos linguístico terrível. O que Aldo Rabelo quer sobretudo é não ser radical...é deixar nossa lingua aparecer , aflorar , emergir diante de tantos estrangeirismos ,e consequentemente podermos dizer "Lâminas da Gillete", "talvez sómente nas próximas gerações"!!Os nomes na mesma proporção e tamanho também são fundamentais..Tendo em vista que na Suiça os produtos são escritos sempre na mesma proporção nos tres idiomas nacionas. Mais uma vez acho que a intenção de Aldo Rabelo chegou em boa hora, seguindo o que já aconteceu em outros países, preservar nossa lingua escrita é fundamental e deixar a opção para a lingua falada, isso sim é DEMOCRACIA!!!Valeu Bicho! abraços de (Juracy Montenegro) Jura de Canoa Quebrada www.canoanews.mus.br http://br.youtube.com/watch?v=8U4FGEzMou0

    Por Blogger Juracy Montenegro - Canoa Quebrada, às 21 de dezembro de 2007 às 09:51  

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