LEGADO DE UM GÊNIO
LEGADO DE UM GÊNIO
Meus 10 ou 12 anos de idade ficaram marcados por uma lembrança que tenho somente que agradecer ao meu pai, que já não mais está fisicamente. Ele que me colocava aos domingos diante da televisão para assistir, ouvir e sentir musica clássica, especialmente “CONCERTOS PARA JUVENTUDE” programa que na época eu odiava por não entender o porquê de escutar uma musica sem letra ou sem sentido para mim. Eu me pergunto hoje, porque nossa cultura se denegriu tanto nos últimos vinte anos, me recuso a crer que no período ditatorial a essência da musica, literatura, aliás, tudo em relação à cultura tinha mais vida e valor.
Foi muito mais tarde que eu pude perceber que aqueles acordes, notas, instrumentos musicais e partituras já faziam parte de minha alma e me perseguiria por toda minha vida, ao ponto de transformar-me em um adorador de musica de altíssima qualidade e até me arriscar como cantor e lírico nos dias de hoje.
Sou artista plástico e em meus 17 até os 25 anos eu pintei muito a Amazônia, tema esse que me fez viver da pintura na Alemanha e França por muito tempo, devido justamente à musica de um gênio brasileiro inspirador. Cada pincelada, eu vivia e sentia como ele regendo a sua orquestra sinfônica, cada pincelada era o verde das matas, eram folhas ou copas das arvores, eram como acordes de suas “Bachianas brasileiras”. Agradeço a esse Deus da musica brasileira Heitor Villalobos e ao meu pai que me educou e segue me educando onde quer que esteja. Faz 50 anos que ele Heitor Villalobos nos deixou seu legado, suas obras primas um ícone nacional e para mim como certamente para cada verdadeiro brasileiro ele nunca vai morrer.
Meus 10 ou 12 anos de idade ficaram marcados por uma lembrança que tenho somente que agradecer ao meu pai, que já não mais está fisicamente. Ele que me colocava aos domingos diante da televisão para assistir, ouvir e sentir musica clássica, especialmente “CONCERTOS PARA JUVENTUDE” programa que na época eu odiava por não entender o porquê de escutar uma musica sem letra ou sem sentido para mim. Eu me pergunto hoje, porque nossa cultura se denegriu tanto nos últimos vinte anos, me recuso a crer que no período ditatorial a essência da musica, literatura, aliás, tudo em relação à cultura tinha mais vida e valor.
Foi muito mais tarde que eu pude perceber que aqueles acordes, notas, instrumentos musicais e partituras já faziam parte de minha alma e me perseguiria por toda minha vida, ao ponto de transformar-me em um adorador de musica de altíssima qualidade e até me arriscar como cantor e lírico nos dias de hoje.
Sou artista plástico e em meus 17 até os 25 anos eu pintei muito a Amazônia, tema esse que me fez viver da pintura na Alemanha e França por muito tempo, devido justamente à musica de um gênio brasileiro inspirador. Cada pincelada, eu vivia e sentia como ele regendo a sua orquestra sinfônica, cada pincelada era o verde das matas, eram folhas ou copas das arvores, eram como acordes de suas “Bachianas brasileiras”. Agradeço a esse Deus da musica brasileira Heitor Villalobos e ao meu pai que me educou e segue me educando onde quer que esteja. Faz 50 anos que ele Heitor Villalobos nos deixou seu legado, suas obras primas um ícone nacional e para mim como certamente para cada verdadeiro brasileiro ele nunca vai morrer.
Obs: Espero que o povo brasileiro aprenda a fazer mudanças, aprenda, a saber, o significado das palavras perseverança e objetividade e um dia faça com que as escolas tenham mais qualidade de ensino, sem que para isso tenhamos que viver a ditadura novamente. Estamos caindo em um abismo anti-cultural neste país, onde a riqueza das letras e das harmonias não são tão importantes como outrora...musica é vida...VIVA A MUSICA!
Postado por Unknown às
05:11
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